Monday, December 28, 2009

Mau tempo condiciona zonas montanhosas da Madeira

A Protecção Civil da Madeira reiterou hoje o aviso de mau tempo devido às previsões de ventos fortes para o arquipélago nas próximas horas, desaconselhando a circulação apeada e automóvel nas zonas montanhosas.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Protecção Civil e Bombeiros madeirense (SRPCB), Luís Neri, salientou que o serviço está particularmente atento a esta altura do ano, pedindo "prudência e bom senso" nos eventuais passeios que muitos dos turistas, que vão chegando à ilha para as tradicionais festas de fim-de-ano, queiram fazer.
As zonas altas da Madeira são um dos locais mais procurados nesta altura pelos turistas, mas o responsável avisa também que estes locais "são mais propícios aos ventos e a derrocadas e as pessoas deviam ter algum cuidado quando ali circularem e evitá-las a todo o custo", disse.
Para Luís Néri, o balanço provisório feito pelo serviço regional dos últimos dias é "globalmente positivo, pois no cômputo geral não há danos pessoais, apenas materiais", mas considera que "ainda há muito trabalho a fazer, concelho a concelho, para poder fazer um balanço final".

JORNAL DA MADEIRA/LUSA

Carro atingido por pedras na Encumeada

"Um deslizamento de terras e pedras no dia de Natal, na Encumeada, atingiu um automóvel ligeiro que ali circulava, provocando ferimentos ligeiros numa ocupante.

A queda de pedras partiu o pára-brisas da viatura, causando ainda vários danos na chaparia. Para além dos ferimentos ligeiros na mulher, uma criança de quatro anos, que também viajava no carro, entrou em estado de choque. Ambas foram assistidas no Centro de Saúde de Câmara de Lobos, dado que o da Ribeira Brava se encontrava com muita gente. Os ocupantes do carro deixam ainda reparos à actuação da Protecção Civil, que foi chamada a acorrer ao local.

Refira-se que, devido à queda de terras e pedras, se encontram encerradas ao trânsito as estradas Rosário/Encumeada e Encumeada/Paul da Serra."

Tuesday, November 18, 2008

Parque Ecológico protege o Funchal

Jornal da Madeira / Região / 2007-10-09

Parque Ecológico protege o Funchal
A principal acção da Câmara Municipal do Funchal para evitar os riscos decorrentes do Inverno é a reflorestação do Parque Ecológico, iniciada no final da década de 90, diz o vereador da tutela.
Henrique Costa Neves sublinha que essa acção é complementada com intervenções anuais na cidade, quer em termos de vigilância e limpeza de ribeiras, quer dos canais de escoamento pluvial (sarjetas e esgotos), realizadas em Setembro.
No Parque Ecológico, foram tomadas duas medidas: a retirada do gado, o que permitiu a regeneração da vegetação das zonas mais altas; e a plantação de espécies indígenas (til, vinhático, loureiro, etc), nas zonas inferiores, após a retirada de espécies invasoras e de maior combustão, como é o caso do eucalipto.
Posto isto, como diz, «é preciso dar tempo à Natureza» para que se regenere, o que diminuirá os riscos para a cidade do Funchal, decorrentes da erosão dos solos, nomeadamente nas épocas de mais chuva.
Nas ribeiras, a autarquia procede à remoção de lixos e árvores tombadas, sendo o ponto alto desta intervenção a acção Clean Up The World, iniciativa mundial a que a CMF aderiu e que decorre no penúltimo fim-de-semana de Setembro. Bombeiros, escuteiros, exército e população participam nesta limpeza, lembra Costa Neves.
A Câmara de São Vicente, por seu turno, tem uma Carta de Riscos, que determina os locais mais propensos a desastres naturais, nomeadamente deslizamentos de terras e inundações, o que permite à autarquia a restrição do licenciamento de construção nessas zonas. Apesar disso, Humberto Vasconcelos considera que a Carta de Riscos e a limitação dos licenciamentos não são suficientes para eliminar todos os prejuízos causados pela Natureza.
É que, conforme lembra, o concelho tem uma orografia propícia à ocorrência de desabamentos de terras, pelo que a Câmara e o Governo Regional têm unido esforços para consolidar as vertentes de estradas mais atingidas por derrocadas.


Anete Marques Joaquim

Wednesday, November 21, 2007

Mau tempo no Funchal - 19/11/2007




Casa inundadas, estradas intransitáveis e viaturas danificadas. É o balanço do temporal que assolou a Região.

Estrada cortada na Encumeada - Derrocada impede circulação - 19/11/2007

Várias derrocadas provocadas pela forte chuva que caiu na Madeira na madrugada de domingo levaram hoje ao encerramento da estrada regional na zona da Encumeada, na parte norte da ilha. Segundo uma informação divulgada pelo Serviço Regional de Protecção Civil madeirense, por solicitação das Estradas da Madeira, aquela via estará encerrada por 24 horas para realização de trabalhos de desobstrução e limpeza, estando prevista a sua reabertura no final da manhã de terça-feira. A Protecção Civil emitiu também um aviso relacionado com o estado do tempo na região, baseado nas previsões do Instituto de Meteorologia que apontam para vento a soprar moderado a forte, cujas rajadas nas zonas montanhosas poderão atingir os 90 quilómetros/hora e muita chuva, além da ocorrência de trovoadas.

O SRPC recomenda a tomada das necessárias e habituais medidas de precaução e desaconselha os percursos auto e apeados, sobretudo nas zonas montanhosas e vertentes expostas.

Monday, January 22, 2007

Derrocada na promenade - Mais um"aviso" ao desordenamento na RAM



"Toneladas de pedra e terra destruíram na madrugada uma secção da promenade que está por inaugurar
O risco da queda de perdas na promenade é real, daí a colocação de avisos ao longo do trajecto a alertar para essa possibilidade.
Data: 20-01-2007

Toneladas de pedra e terra abateram-se ontem de madrugada sobre uma secção da promenade Funchal-Câmara de Lobos, na zona da Praia Formosa. Como consequência, entre 15 a 20 metros da estrutura de betão suspensa ficaram completamente soterrados e irremediavelmente desfeitos.

Tanto quanto o DIÁRIO conseguiu apurar, não houve danos pessoais a registar. A queda das pedras, algumas delas de grandes dimensões, ocorreu em duas fases - a primeira por volta da meia-noite e a segunda pelas 3 horas - numa altura em que muito dificilmente se poderiam encontrar pessoas a circular na zona, embora convém lembrar que nas imediações existe um hotel cujos clientes têm acesso à praia a qualquer hora.

Não fosse a derrocada de ontem, podia-se dizer que a obra, adjudicada pela Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento a um consórcio de empresas composto pela Somague e Etermar, estava praticamente concluída, pois faltava apenas instalar os equipamentos de iluminação pública ao longo do trajecto e realizar acabamentos.

A obra da promenade atraiu atenções de vários quadrantes desde o seu início, em parte devido ao espaço que foi conquistado ao mar através da deposição de milhares de toneladas de terras e pedras, que por várias ocasiões "coloriram" de castanho uma extensa faixa do litoral.

Também foi notícia, no início de 2006, por causa da queda de uma pedra de grandes dimensões que aterrou no solário do hotel Orca Praia, provocando diversos danos materiais, situação que levou um responsável desta unidade hoteleira a insurgir-se publicamente contra a frequente queda de pedras que então se vinha verificando desde que começaram a ser efectuados furos nas escarpas para a colocação de malha metálica. Para informar as pessoas acerca desta possibilidade, ao longo do trajecto da promenade foram colocados sinais avisando para o "perigo queda de pedras"..."

Thursday, January 11, 2007

Thursday, November 02, 2006

Derrocada em São Vicente - 24-10-2006

Não há registo de vítimas, mas por volta das 16h30 uma derrocada caíu na entrada do Túnel do Pacheco, São Vicente.
A via esteve interrompida de forma a possibilitar os trabalhos de limpeza. Não há feridos.